Salmos 75:75

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Explicação Bíblica

Versículo 75: Texto do versículo 75 de salmos 75.
{"titulo_principal_e_texto_biblico":{"titulo":"Salmo 75 (observação: versículo 75 inexistente; análise do Salmo 75 inteiro)","texto":"Salmo 75 (NVI) — 1. Nós te damos graças, ó Deus; nós te damos graças; porque o teu nome está perto, e os teus feitos são declarados. 2. Quando escolhi o tempo, eu julgarei com justiça. 3. O mundo e todos os seus moradores tremerão; eu conservei firmes os pilares dela. Selá. 4. Digo aos soberbos: Não sejais soberbos; e aos ímpios: Não errais o vosso ânimo. 5. Não levanteis ao alto a vossa soberba, nem faleis com a cerviz erguida. 6. Porque não do oriente, nem do ocidente, nem do deserto vem a exaltação; 7. mas Deus é o juiz; a um abaterá, a outro exaltar á. 8. Porque na palma da mão de Deus estão os cálices; até as taças transbordantes correndo; todas as taças quanto de vinho misturado. Ele as derrama; mas a sua taça é a mais santa; até reprová-la-á; e as suas varas são fáceis. 9. Dou-te graças, te ó Senhor; porque tu me ouvistes; e foste a salvação minha. 10. O ímpio virá a ser quebrantado e cessará; e tu o farás perecer para sempre; e de tua mão o procurarão, e não haverá quem o salve."},"contexto_detalhado":{"introducao":"O Salmo 75 é um cântico de ação de graças e declaração da soberania de Deus no juízo. Reafirma que Deus controla o tempo da vindicação e julga a arrogância humana.","contexto_literario_do_livro":"Os Salmos agrupam orações e hinos do culto israelita; este pertence ao conjunto de salmos de entronização e confiança em Deus como juiz. Localiza-se entre salmos que tratam de confiança e justiça divina.","contexto_historico_do_livro":"Compilado ao longo do período do templo, muitos salmos refletem experiências nacionais de crise e restauração; datação precisa é incerta, possivelmente pós-exílica ou do templo unificado. O salmista escreve numa situação de opressão ou arrogância dos poderosos.","contexto_cultural_do_livro":"Culto sacerdotal e litúrgico do Israel antigo moldou a forma dos salmos; linguagem de bênção, taças e pilares remete à simbologia do templo e do banquete. A retórica contra os soberbos segue convenções proféticas e sapienciais.","contexto_geografico_do_livro":"Relaciona-se ao culto em Jerusalém e ao contexto do templo, mesmo que seja aplicável a audiências dispersas de Israel. Imagens de oriente/ocidente e deserto evocam toda a esfera geográfica conhecida por Israel.","contexto_teologico_do_livro":"Teologia central: Deus é soberano juiz, anfitrião que julga e salva; combina elementos de liturgia, retribuição e confiança. Afirma que exaltação pertence a Deus, não aos humanos.","contexto_literario_da_passagem":"O Salmo é um poema curto com movimento: ação de graças, declaração sobre o momento do juízo, exortação aos soberbos e conclusão de confiança. Usa imagens cultuais (taça) e julgamento soberano.","contexto_historico_da_passagem":"Pode refletir um período em que líderes ímpios abusavam do poder, exigindo uma declaração pública da justiça de Deus. Não há indicação explícita de evento histórico específico.","contexto_cultural_da_passagem":"Metáforas de taças e banquetes eram familiares na cultura do antigo Oriente Próximo para descrever sorte e juízo. Soberba e humilhação são temas morais comuns na literatura sapienciais.","contexto_geografico_da_passagem":"Referências ao oriente, ocidente e deserto colocam a ação de Deus sobre todo o mundo conhecido, sublinhando sua universalidade. O cenário cultual aponta para Jerusalém como centro de celebração.","contexto_teologico_da_passagem_anterior":"Salmos precedentes frequentemente tratam de confiança em Deus e busca de sua intervenção; há continuidade na afirmação da justiça divina. O tema do juízo e da vindicação já aparece antes.","contexto_teologico_da_passagem_posterior":"Os salmos seguintes mantêm a tensão entre sofrimento e confiança, mostrando que a ação de Deus em juízo e salvação é recorrente. Reforça a visão de que Deus governa a história.","genero_literario":"Hino/poema litúrgico de ação de graças com caráter de entronização e juízo. Combina elementos sapienciais e proféticos.","autor_e_data":"Atribuição tradicional é incerta; título não especifica autor concreto; data provável entre período monárquico tardio e pós-exílico. Mantém anonimato literário.","audiencia_original":"Comunidade cultual de Israel em Jerusalém, líderes religiosos e o povo que participava do culto. Também destinado às gerações posteriores como instrução teológica.","proposito_principal":"Declarar a soberania de Deus no juízo, exortar contra a soberba e consolar os que confiam em Deus. Reafirmar que Deus determina o tempo e o destino dos homens.","estrutura_e_esboco":"1-3: Ação de graças e afirmação do controle divino sobre o tempo; 4-8: Exortação aos soberbos e ensinamento sobre a fonte da exaltação; 9-10: Confiança final e previsão da queda do ímpio.","palavras_chave_e_temas":"Soberania, juízo, tempo, soberba, taça, ação de graças, justiça divina."},"analise_exegenetica":{"introducao":"Análise concentrada no sentido e vocabulário hebraicos, preservando a unidade literária do salmo. Seguem-se observações por trechos representativos, dado que o versículo 75 não existe.","analises":[{"verso":"1-3","analise":"A declaração inicial de agradecimento afirma que Deus está próximo e que o tempo do juízo pertence a Ele; ‘escolhi o tempo’ (ou 'no tempo designado') usa verbo judicial indicando controle soberano. 'Pilares' pode ser imagem do mundo sustentado por Deus, e Selá indica pausa meditativa."},{"verso":"4-8","analise":"O corpus de advertência aos soberbos usa imperativos contra a exaltação; a negação de fontes geográficas da exaltação enfatiza que a honra é concedida por Deus. A metáfora da taça na mão de Deus evoca gestos de concessão e retribuição, comum em textos sapienciais e proféticos."},{"verso":"9-10","analise":"O salmista conclui com ação de graças pessoal pela intervenção divina; o destino do ímpio é descrito em termos contundentes de cessação e inexorabilidade, sublinhando justiça retributiva."}]},"teologia_da_passagem":{"introducao":"O Salmo 75 articula convicções teológicas sobre a justiça e a soberania de Deus, relevantes para cristologia e escatologia. Destaca a autoridade de Deus sobre a história e o juízo.","doutrinas":["Soberania de Deus no juízo e na história","Justiça retributiva: exaltação e humilhação segundo a vontade divina","Providência divina: Deus determina o tempo apropriado para agir"]},"temas_principais":{"introducao":"Temas centrais ressaltam soberania, juízo e humildade diante de Deus. Cada tema tem implicações éticas e pastorais.","temas":[{"tema":"Soberania divina","descricao":"Deus determina o tempo e o resultado dos eventos; a exaltação não provém do mérito humano."},{"tema":"Juízo contra a soberba","descricao":"Advertência direta contra orgulho e arrogância, com promessa de queda dos ímpios."},{"tema":"Gratidão e confiança","descricao":"Resposta apropriada à intervenção de Deus é ação de graças e confiança contínua."}]},"explicacao_do_versiculo":{"introducao":"Como não existe o versículo 75, explica-se o sentido do salmo como um todo, com ênfase nas imagens-chave. Esta seção examina significado, contexto original e termos relevantes.","significado_profundo":"O salmo ensina que Deus controla a história e julga no tempo devido, chamando os crentes à humildade e confiança; a justiça divina reequilibra a realidade social e moral. A metáfora da taça expressa tanto generosidade quanto juízo.","contexto_original":"Dirigido a uma congregação do templo que enfrentava abusos de poder; função litúrgica e didática: afirmar que a vitória ou humilhação depende do decreto divino, não de intrigas humanas.","palavras_chave":["soberania","juízo","taça"],"interpretacao_teologica":"O salmo sustenta que Deus é juiz supremo que preserva a ordem moral; cristologicamente, aponta para a ação de Deus em Cristo como consumadora da justiça e para a esperança escatológica de vindicação final. Exorta à humildade e confiança na providência divina."},"personagens_principais":{"introducao":"Personagens são o salmista, Deus e os alvos da admoestação (soberbos/ímpios). Cada papel tem função teológica e pastoral no texto.","personagens":[{"nome":"Deus","descricao":"Juiz soberano que determina tempos, distribui honra e executa juízo; figura central de confiança e ação."},{"nome":"Salmista/Comunidade","descricao":"A voz que celebra, confessa confiança e testemunha a intervenção divina; representa o povo que confia em Deus."},{"nome":"Soberbos/ímpios","descricao":"Aqueles que abusam do poder e são advertidos quanto à inevitável humilhação diante do juízo divino."}]},"aplicacao_contemporanea":{"introducao":"Aplicações práticas ligam a teologia do salmo à ética pessoal, eclesial e social hoje. Encoraja humildade, paciência e confiança em justiça divina.","pontos_aplicacao":["Resistir à cultura da autoexaltação e cultivar humildade nas esferas pessoal e institucional.","Confiar que Deus é justo e que a vindicação final pertence a Ele, evitando vingança privada.","Praticar ação de graças mesmo em tempos de opressão, como expressão de fé na providência divina."],"perguntas_reflexao":["De que maneiras busco exaltação própria em vez de depender da aprovação de Deus?","Como minha comunidade reage à injustiça: com vingança ou com confiança na justiça divina?"]},"referencias_cruzadas":{"introducao":"Passagens relacionadas ressaltam temas de juízo, soberania e humilhação dos soberbos. Seleção breve exemplifica intertextualidade bíblica.","referencias":[{"passagem":"Salmo 2","explicacao":"Similar ênfase na soberania divina e na futilidade das potências humanas diante do plano de Deus."},{"passagem":"Isaías 2:11-12","explicacao":"Profecia contra a soberba das nações e anúncio do juízo do Senhor, ecoando a advertência do Salmo 75."},{"passagem":"1 Coríntios 3:18-20","explicacao":"Novo-testamentária aplicação ética sobre orgulho humano e sabedoria divina que encolhe o vaidoso."}]},"simbologia_biblica":{"introducao":"O salmo utiliza símbolos cultuais e cosmológicos; aqui se explicam os mais relevantes. Símbolos comunicam tanto bênção quanto juízo.","simbolos":[{"simbolo":"Taça","significado":"Representa destino ou sorte concedida por Deus; contém tanto bênção como juízo derramado segundo a vontade divina."},{"simbolo":"Pilares","significado":"Imagem de sustentação do mundo ou da ordem social mantida por Deus, denotando estabilidade sob seu controle."},{"simbolo":"Selá","significado":"Marca litúrgica que convida à pausa e meditação, sublinhando a importância do conteúdo proclamado."}]},"interprete_luz_de_cristo":{"introducao":"Leitura cristã vê em Salmo 75 antecipações da justiça e vindicação realizadas em Cristo. Cristo é o Juiz encarnado que inaugura e consumará a justiça de Deus.","conexao":"Cristo cumpre a soberania do Pai ao estabelecer justiça através de sua obra redentora e será o árbitro final que exalta os humildes e condena o orgulho, cumprindo a esperança do salmo."}}