Jeremias 25:25

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Explicação Bíblica

Versículo 25: Texto do versículo 25 de jeremias 25.
{"titulo_principal_e_texto_biblico":{"titulo":"Jeremias 25:25","texto":"Tiro e Sidom, e todas as ilhas do mar."},"contexto_detalhado":{"introducao":"Jeremias 25 apresenta a visão do profeta sobre o juízo de Deus sobre Judá e as nações por meio da imagem do cálice da ira divina, seguido por uma lista de nações julgadas. O versículo 25 integra a enumeração dessas nações que participarão do juízo universal anunciado.","contexto_literario_do_livro":"Jeremias é um livro profético que combina oráculos, narrativas biográficas e sinais proféticos, enfatizando chamado, juízo e promessa. Literariamente, mistura anúncio de condenação com futura restauração.","contexto_historico_do_livro":"Composto no final do século VII e VI a.C., o livro reflete o período que antecede e acompanha a queda de Jerusalém (586 a.C.) e o exílio babilônico. Jeremias profetiza em um cenário de crise política e moral em Judá.","contexto_cultural_do_livro":"O período é marcado por religiões politeístas vizinhas, diplomacia internacional entre Egito e Babilônia e práticas sincréticas dentro de Judá. A cultura do Oriente Próximo antigo informa imagens e nomes geográficos usados pelo profeta.","contexto_geografico_do_livro":"A ação centra-se em Judá e em países vizinhos do Levante oriental, com referências a nações mediterrâneas e ilhas do mar, refletindo a rede de povos que interagiam no Mediterrâneo e no Oriente Próximo.","contexto_teologico_do_livro":"O tema central é a fidelidade de Deus à aliança: justiça que pune a idolatria e esperança de restauração. Deus é soberano sobre as nações e cumpre juízos conforme sua justiça e propósito redentor.","contexto_literario_da_passagem":"A lista de nações em Jeremias 25 funciona como um anúncio coletivo de julgamento, consolidando a ideia de que o juízo divino alcança tanto Israel quanto as potências ao redor. Cada nome reforça o alcance universal da mensagem.","contexto_historico_da_passagem":"A enumeração reflete realidades políticas do século VI a.C., quando potências comerciais e cidades-estado marítimas (como Tiro e Sidom) tinham influência e eram percebidas como parte do sistema de nações que resistia a Deus.","contexto_cultural_da_passagem":"Cidades marítimas e ilhas eram vistas como centros de comércio e cosmopolitismo, além de cultos diversos; citá-las sublinha que nenhum povo, nem mesmo os marítimos e cosmopolitas, escaparia ao juízo divino.","contexto_geografico_da_passagem":"Tiro e Sidom são cidades fenícias na costa do atual Líbano; 'ilhas do mar' refere-se ao arquipélago mediterrâneo e ilhas costeiras conhecidas do mundo antigo, indicando extensão oceânica do juízo.","contexto_teologico_da_passagem_anterior":"Os versículos anteriores introduzem o cálice da ira e começam a listar as nações que o beberão, estabelecendo a ideia de juízo coletivo e culminante sobre o sistema ídolo-político-ético do mundo.","contexto_teologico_da_passagem_posterior":"Os versículos seguintes ampliam a lista e culminam na pronúncia de julgamento final e na promessa de restauração futura, ligando juízo e esperança escatológica.","genero_literario":"Profecia oracular com elementos apocalípticos e lista litânica de nações sujeitas ao juízo.","autor_e_data":"Tradicionalmente Jeremias, ativo entre ca. 627–586 a.C.; o material foi compilado e editado nas décadas seguintes ao exílio.","audiencia_original":"Povo de Judá, líderes e também as nações vizinhas; comunidade pós-exílica que preservou o texto como advertência e esperança.","proposito_principal":"Anunciar o juízo de Deus sobre Judá e as nações como resposta à infidelidade e idolatria, convocando à confissão e à esperança na restauração promessa.","estrutura_e_esboco":"1) Introdução do cálice (25:1–14); 2) Lista de nações que beberão o cálice (25:15–26); 3) Expansão sobre o jugo babilônico e implicações (25:27–38).","palavras_chave_e_temas":"Juízo, soberania de Deus, nações, idolatria, alcance universal, restauração."},"analise_exegenetica":{"introducao":"A exegese do versículo reúne análise léxica, sintática e contextual, procurando sentido no hebraico e na intenção profética. Segue-se leitura à luz das convenções do Oriente Próximo e de comentários acadêmicos respeitados.","analises":[{"verso":"25","analise":"O verso nomeia Tiro, Sidom e as ilhas do mar como participantes do juízo; lexicalmente, nomes próprios indicam centros marítimos fenícios e a expressão 'ilhas' (Heb. אִיִּים) amplia o alcance geográfico. Teologicamente sublinha que o juízo atinge também os poderes marítimos e comerciais, símbolos de prosperidade e influência."}]},"teologia_da_passagem":{"introducao":"Jeremias 25 apresenta uma teologia do juízo universal de Deus, onde a ira divina é justa resposta à injustiça e idolatria humana. O texto também remete a esperança de restauração implícita no propósito soberano de Deus.","doutrinas":["Soberania divina sobre as nações: Deus dirige a história e julga todas as potências.","Justiça e ira de Deus: juízo como consequência moral da aliança violada.","Universalidade do juízo e promessa de restauração futura."]},"temas_principais":{"introducao":"Identificam-se temas centrais que orientam a interpretação pastoral e teológica do versículo.","temas":[{"tema":"Soberania sobre as nações","descricao":"Deus não é apenas Deus de Israel; ele exerce juízo e autoridade sobre povos marítimos e ilhas, mostrando domínio universal."},{"tema":"Juízo contra poder e riqueza","descricao":"Cidades comerciais como Tiro e Sidom representam riqueza e poder que, quando ídolos ou corruptos, são alvo do juízo divino."},{"tema":"Alcance do anúncio profético","descricao":"A enumeração amplia a responsabilidade profética: o anúncio de Jeremias não é isolado a Jerusalém, mas alcança o conjunto das nações."}]},"explicacao_do_versiculo":{"introducao":"Este versículo resume, por meio de nomes geográficos, a abrangência do juízo anunciado por Jeremias. A explicação considera o sentido original das palavras e a intenção teológica do profeta.","significado_profundo":"A inclusão de Tiro, Sidom e das ilhas sinaliza que nem a influência marítima nem a prosperidade comercial escapam à justiça de Deus; o texto confronta a confiança humana em poder econômico e cultural.","contexto_original":"Num mundo onde Tiro e Sidom eram centros comerciais e culturais, citá-las comunica que Deus julgará as potências influentes que se opõem à sua santidade. O versículo integra a liturgia profética que anuncia consequência histórica do pecado coletivo.","palavras_chave":["Tiro","Sidom","ilhas"],"interpretacao_teologica":"O versículo ensina que o juízo divino é imparcial e universal; a prosperidade ou o cosmopolitismo não garantem imunidade diante da santidade de Deus. Para a teologia cristã, aponta para a necessidade de fidelidade ética e confiança não em estruturas humanas, mas em Deus."},"personagens_principais":{"introducao":"Embora o versículo nomeie lugares mais que pessoas, esses centros representam atores históricos e religiosos no drama profético.","personagens":[{"nome":"Tiro","descricao":"Cidade fenícia de grande poder comercial; simboliza prosperidade, comércio internacional e influência cultural sujeita ao juízo divino."},{"nome":"Sidom","descricao":"Outra cidade fenícia, frequentemente associada a práticas religiosas estrangeiras; representa participação nos sistemas de culto e aliança contrária a Deus."},{"nome":"Ilhas do mar","descricao":"Representam povos insulares do Mediterrâneo, ampliando o alcance geográfico do juízo e indicando universalidade da mensagem."}]},"aplicacao_contemporanea":{"introducao":"A aplicação atual ressalta responsabilidade ética diante de poderes econômicos e culturais e o chamado à fidelidade comunitária.","pontos_aplicacao":["A igreja deve proclamar que ninguém está acima da justiça de Deus, incluindo instituições econômicas e culturais.","Confiança em prosperidade econômica não substitui fidelidade moral e adoração verdadeira."],"perguntas_reflexao":["Em quais áreas atualmente confiamos em estruturas humanas em vez de depender de Deus?","Como a comunidade cristã pode testemunhar contra injustiças ligadas ao poder econômico?"]},"referencias_cruzadas":{"introducao":"Passagens que dialogam com o tema do juízo universal e menção de nações ajudam a aprofundar a compreensão do versículo.","referencias":[{"passagem":"Isaías 23","explicacao":"Isaías também profetiza contra Tiro, tratando da queda de centros marítimos e ressaltando vulnerabilidade das potências comerciais perante Deus."},{"passagem":"Salmo 2","explicacao":"Afirma a soberania de Deus sobre as nações e o juízo contra a rebelião, ecoando o tema da autoridade divina sobre povos."},{"passagem":"Atos 14:16","explicacao":"No Novo Testamento há reafirmação de que Deus tem governado os povos, dando tempo para arrependimento antes do juízo."}]},"simbologia_biblica":{"introducao":"Os nomes e termos no versículo funcionam como símbolos carregados de significado cultural e teológico.","simbolos":[{"simbolo":"Tiro e Sidom","significado":"Símbolos de comércio, riqueza e sincretismo religioso que ilustram como poder econômico pode desafiar a santidade divina."},{"simbolo":"Ilhas do mar","significado":"Representam o alcance global do juízo e a inclusão de povos distantes no escopo da soberania de Deus."}]},"interprete_luz_de_cristo":{"introducao":"A interpretação cristã lê o juízo do Antigo Testamento à luz da revelação em Cristo, que une justiça e misericórdia.","conexao":"Cristo proclama a justiça de Deus e oferece caminho de arrependimento; o juízo anunciado em Jeremias convida à conversão e aponta para a obra redentora de Cristo, que confronta o pecado e inaugura a restauração."}}