Josué 15:15

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Explicação Bíblica

Versículo 15: Texto do versículo 15 de Josué 15.
{"titulo_principal_e_texto_biblico":{"titulo":"Josué 15:15 — Limites e locais no território de Judá","texto":"Desde Maale-amat até o ribeiro dos filhos de Akrabim, e até a pedra de Bohan, filho de Reuben."},"contexto_detalhado":{"introducao":"O versículo faz parte da descrição das fronteiras da tribo de Judá na atribuição de terras após a conquista de Canaã.","contexto_literario_do_livro":"Josué combina narrativa histórica com listas toponímicas; capítulos 13–21 detalham a distribuição das possessões entre as tribos.","contexto_historico_do_livro":"Tradicionalmente associado ao período pós-conquista sob Josué, refletindo memórias e tradições preservadas entre os israelitas nos séculos posteriores.","contexto_cultural_do_livro":"A demarcação de terras e locais sagrados era central para identidade tribal, posse e funções religiosas na sociedade israelita antiga.","contexto_geografico_do_livro":"A obra situa-se na Terra Prometida, com nomes de lugares que abrangem o Levante, e citando marcos naturais e marcos humanos para delimitar territórios.","contexto_teologico_do_livro":"Enfatiza a fidelidade de Deus em cumprir suas promessas de dar a terra a Israel, a liderança de Josué e a necessidade de obediência.","contexto_literario_da_passagem":"Insere-se numa lista de topônimos que, verso a verso, apontam limites e marcos territoriais que identificam a herança de Judá.","contexto_historico_da_passagem":"Reflete um esforço de memória local que preserva nomes que podem ter mudado ou desaparecido, sendo importantes para clãs e famílias.","contexto_cultural_da_passagem":"Uso de pedras, ribeiros e pontos elevados como marcos era prática comum para sinalizar fronteiras em sociedades antigas.","contexto_geografico_da_passagem":"Menciona locais do sul da Judéia; alguns nomes são debatidos entre estudiosos por falta de identificação arqueológica consensual.","contexto_teologico_da_passagem_anterior":"Os versículos anteriores estabelecem a linha norte-sul e diversos marcos, sublinhando a integralidade da herança prometida.","contexto_teologico_da_passagem_posterior":"Os versículos seguintes continuam a detalhar limites, culminando na definição completa do território de Judá e suas cidades.","genero_literario":"Lista toponímica e descrição legal-territorial com valor histórico e administrativo.","autor_e_data":"Tradição atribui a Josué ou a compiladores posteriores; muitos estudiosos situam a redação final no período monárquico ou exílico.","audiencia_original":"Comunidades israelitas interessadas na legitimidade de possessões territoriais, líderes tribais e sacerdotes.","proposito_principal":"Registrar formalmente os limites da herança de Judá, servindo de referência legal, identitária e litúrgica.","estrutura_e_esboco":"Parte de um bloco descritivo maior: lista de limites, seguida de lista de cidades e detalhes das possessões tribais.","palavras_chave_e_temas":"Marcos territoriais, nomes toponímicos, posse, memória coletiva."},"analise_exegenetica":{"introducao":"Análise textual focada no significado dos termos, função dos marcos e possíveis variantes textuais.","analises":[{"verso":"Josué 15:15","analise":"Enumera três marcos: Maale-amat (ponto elevado), o ribeiro dos filhos de Akrabbim (marco natural) e a pedra de Bohan, filho de Ruben (marco ligado a pessoa). Textos hebraicos usam nomes que podem refletir topografia ou lembrança tribal; variantes e dificuldades de identificação são reconhecidas por comentaristas como NICOT e WBC."}]},"teologia_da_passagem":{"introducao":"A teologia aqui é prática: Deus como distribuidor da terra e a importância da memória e da ordem social.","doutrinas":["Providência e cumprimento das promessas divinas relativas à possessão da terra.","Soberania de Deus na organização do povo e legitimidade das fronteiras tribais.","Memória coletiva e identidade ritual ligada a lugares sagrados e marcos históricos."]},"temas_principais":{"introducao":"Temas centrais derivam da lista de marcos e sua função na identidade tribal.","temas":[{"tema":"Posse e legítima herança","descricao":"A demarcação garante direitos e continua a promessa de Deus a Israel de possuir a terra."},{"tema":"Memória e identidade","descricao":"Nomes e pedras vinculam gerações, preservando recordações de antepassados e eventos."},{"tema":"Topografia e sinalização","descricao":"Marcos naturais e artificiais eram cruciais para delimitar juridicamente territórios."}]},"explicacao_do_versiculo":{"introducao":"Uma leitura que alia linguística, contexto histórico e teologia prática para entender o verso.","significado_profundo":"O versículo assegura a continuidade da promessa de posse através da identificação concreta de pontos territoriais, mostrando que a promessa divina se manifesta em realidade histórica e geográfica.","contexto_original":"Num mundo em que fronteiras eram marcadas por acidentes geográficos e marcos monumentais, a indicação desses pontos era fundamental para evitar disputas e reconhecer direitos tribais.","palavras_chave":["Maale-amat","ribeiro dos filhos de Akrabim","pedra de Bohan"],"interpretacao_teologica":"Teologicamente, aponta que a ação de Deus tem expressão concreta e comunitária; as pedras e cursos d'água não são apenas geografia, mas sinais da fidelidade divina e da ordem social estabelecida sob a aliança."},"personagens_principais":{"introducao":"Personagens são em grande parte toponímicos, com referência a figura humana como marco.","personagens":[{"nome":"Bohan, filho de Reuben","descricao":"Nome mencionado como marco (a 'pedra de Bohan'); pode refletir memória de pessoa ou clan, servindo como ponto de referência territorial."},{"nome":"Filhos de Akrabbim","descricao":"Denominação associada a um local (ribeiro); possivelmente uma família ou grupo responsável pelo nome do local."}]},"aplicacao_contemporanea":{"introducao":"Aplicações práticas focam identidade, justiça na posse e responsabilidade coletiva.","pontos_aplicacao":["Reconhecer que fé e história se entrelaçam — lugares e memórias moldam identidade comunitária.","Valorizar a justiça na distribuição de bens e fronteiras, buscando solução pacífica para disputas.","Preservar a memória coletiva como forma de fidelidade às promessas e tradições."],"perguntas_reflexao":["Como nossa comunidade preserva marcos de memória que moldam identidade?","De que modo a reivindicação justa de espaços e bens reflete princípios bíblicos?"]},"referencias_cruzadas":{"introducao":"Textos que tratam de demarcação territorial e memória similar em Israel.","referencias":[{"passagem":"Deuteronômio 19:14","explicacao":"Proíbe mover marcos de fronteira, reforçando a sacralidade e justiça na demarcação territorial."},{"passagem":"Neemias 11–12","explicacao":"Registros pós-exílicos que também descrevem povoamento e marcos, mostrando continuidade na preocupação com territórios."}]},"simbologia_biblica":{"introducao":"Símbolos aqui são concretos e funcionais, com carga memorial e teológica.","simbolos":[{"simbolo":"Pedra","significado":"Memorial, testemunho e permanência da aliança ou recordação de eventos e pessoas."},{"simbolo":"Ribeiro","significado":"Fonte de vida e limite natural que delimita posse e sustento."}]},"interprete_luz_de_cristo":{"introducao":"Leitura cristológica enfatiza cumprimento e significado espiritual das promessas de Deus.","conexao":"Em Cristo, as promessas de posse e pertencimento ganham dimensão espiritual: a verdadeira herança é a comunhão com Deus, e marcos terrenos apontam para a certeza do cumprimento eterno das promessas divinas."}}