Isaías 37:37

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Explicação Bíblica

Versículo 37: Texto do versículo 37 de Isaías 37.
{"titulo_principal_e_texto_biblico":{"titulo":"Isaías 37:37","texto":"E saiu Senaqueribe, rei da Assíria, e voltou, e ficou em Nínive."},"contexto_detalhado":{"introducao":"Esta sentença finaliza o relato do livramento de Jerusalém frente à investida assíria, sublinhando a retirada do invasor como consequência do juízo divino e da oração do rei Ezequias.","contexto_literario_do_livro":"Isaías combina oráculos proféticos sobre juízo e restauração; capítulos 36–39 formam um bloco narrativo histórico que ilustra a intervenção de Deus na história de Judá.","contexto_historico_do_livro":"O livro situa-se num período de ameaças assírias ao Reino do Sul; profecias abordam crises políticas e religiosas nos reinados de Uzias, Jotão, Acaz e Ezequias.","contexto_cultural_do_livro":"A cultura isralita no período é marcada por culto centralizado em Jerusalém, dependência da aliança com Javé e confronto com impérios que promoviam culto a deuses nacionais.","contexto_geografico_do_livro":"O cenário principal é Judá e Jerusalém, com constantes referências a potências vizinhas como Assíria (Nínive) e Aram; a geografia condiciona defesa e diplomacia.","contexto_teologico_do_livro":"Tema central: soberania de Deus sobre nações e história, chamada ao arrependimento e promessa de restauração mediada pela fidelidade à aliança.","contexto_literario_da_passagem":"Capítulos 36–39 narram a chegada de embaixadores assírios, o discurso profético e a resposta de Ezequias; o versículo 37 conclui a sequência narrativa sobre a intervenção divina.","contexto_historico_da_passagem":"Refere-se ao cerco assírio liderado por Senaqueribe (Sennacherib) em 701 a.C.; as fontes assírias confirmam campanha, embora com detalhe diferente quanto ao resultado.","contexto_cultural_da_passagem":"A retirada do rei inimigo impacta o imaginário antigo: demonstração pública de impotência dos deuses estrangeiros e exaltação do Deus de Israel.","contexto_geografico_da_passagem":"Nínive, capital assíria no norte da Mesopotâmia, simboliza o centro do poder assírio de onde o rei voltou após fracassar em subjugar Jerusalém.","contexto_teologico_da_passagem_anterior":"O v.36 relata o anjo do Senhor que destruiu o exército assírio, enfatizando a ação direta de Deus em defesa de sua cidade santa.","contexto_teologico_da_passagem_posterior":"Os versículos seguintes (37–38 em 2Rs) narram o assassinato de Senaqueribe e a sucessão real, indicando juízo final sobre o opressor e providência divina na história.","genero_literario":"Narrativa histórica-teleológica com propósito teológico, misturando annalística e comentário profético.","autor_e_data":"Tradição atribui Isaías; capítulos finais (36–39) provavelmente preservam registros históricos do século VIII a.C., redigidos ou compilados por discípulos do profeta.","audiencia_original":"Comunidade de Judá em Jerusalém e leitores posteriores interessados na soberania divina diante de ameaças políticas.","proposito_principal":"Mostrar que Deus protege sua cidade em resposta à fidelidade e oração, humilhando o poder humano que se opõe a Ele.","estrutura_e_esboco":"Bloco narrativo: ameaça assíria (36), crise e oração (37), intervenção divina (37:36), conclusão com retorno do rei (37:37) e consequências dinásticas (37:38).","palavras_chave_e_temas":"Senaqueribe, Nínive, retirada, intervenção divina, juízo, proteção de Jerusalém."},"analise_exegenetica":{"introducao":"A exegese concentra-se no verbo narrativo que descreve a retirada do rei assírio e no impacto teológico dessa ação; o texto hebraico é simples, mas denso em implicações históricas e teológicas.","analises":[{"verso":"Isaías 37:37","analise":"O hebraico usa verbos perféticos paralelos para 'sair' (יָצָא) e 'voltar' (שׁוּב), indicando movimento decisivo do rei de Assíria de volta à sua capital. A concisão enfatiza a efetividade do juízo divino narrado no versículo anterior, sem necessidade de detalhes adicionais."},{"verso":"Conexão literária","analise":"O verso funciona como conclusão narrativa: após a intervenção angelical (v.36) não há resistência possível, e o retorno a Nínive é apresentado como efeito direto da ação de Javé, sublinhando a teologia providencial do autor."},{"verso":"Implicações históricas","analise":"A declaração coincide com relatos paralelos em 2 Reis 19:36–37 e 2 Crônicas 32:21–22; a exegese crítica reconhece harmonização teológica entre fontes assírias, bíblicas e a intenção apologética do narrador judaico."}]},"teologia_da_passagem":{"introducao":"O versículo expressa teologias centrais sobre a ação de Deus na história e a impotência das potências humanas quando confrontadas com o juízo divino.","doutrinas":["Soberania de Deus sobre as nações e eventos históricos.","Providência divina como resposta à oração e à fidelidade do povo.","Justiça e juízo contra o orgulho imperial."]},"temas_principais":{"introducao":"Três temas sobressaem na leitura teológica do versículo e de seu contexto imediato.","temas":[{"tema":"Soberania divina","descricao":"A retirada de Senaqueribe é narrada como resultado da intervenção divina, afirmando que Deus governa sobre reis e impérios."},{"tema":"Libertação em resposta à oração","descricao":"O episódio mostra que a oração pública e humilde de um rei fiel é ouvida e efetiva diante de ameaças militares."},{"tema":"Humilhação do poder humano","descricao":"A narrativa demonstra que o poder bélico e religioso das nações pode ser revertido por Deus, que julga a arrogância dos opressores."}]},"explicacao_do_versiculo":{"introducao":"Este versículo funciona como epílogo narrativo, sintetizando a consequência imediata da ação divina descrita anteriormente.","significado_profundo":"Além de relatar um movimento militar, o texto revela que Deus recompõe a história em favor de seu povo, transformando derrota e ameaça em testemunho de sua fidelidade.","contexto_original":"No contexto de 701 a.C., após ameaça assíria, o retorno de Senaqueribe a Nínive é entendido como fracasso militar motivado por ação sobrenatural; leitores antigos reconheceriam a intervenção como sinal do Deus de Israel.","palavras_chave":["Senaqueribe","Nínive","retorno"],"interpretacao_teologica":"Teologicamente, o versículo afirma que o Deus de Israel age decisivamente na história para proteger sua cidade santa e punir o orgulho humano; confirma a eficácia da confiança e oração do rei Ezequias como meio da providência divina."},"personagens_principais":{"introducao":"Embora o verso mencione apenas o rei assírio, outros personagens são essenciais para entender o significado completo do episódio.","personagens":[{"nome":"Senaqueribe (Sennacherib)","descricao":"Rei poderoso da Assíria cujo cerco a Jerusalém termina com sua retirada, simbolizando a limitação do poder imperial diante do juízo divino."},{"nome":"Ezequias","descricao":"Rei de Judá cuja fé e oração são o pano de fundo para a intervenção divina que leva à retirada assíria."},{"nome":"Anjo do Senhor (agente divino)","descricao":"Figura instrumental no relato (v.36) que executa o juízo sobre o exército inimigo, explicando narrativamente a retirada em 37:37."}]},"aplicacao_contemporanea":{"introducao":"A passagem convida a aplicações práticas sobre confiança em Deus, oração e a atitude frente às ameaças humanas.","pontos_aplicacao":["Confiar na soberania de Deus quando enfrentamos poderes maiores que nós, lembrando que Ele age na história.","Valorizar a oração e a liderança piedosa como instrumentos pelos quais Deus pode agir em crises.","Evitar a arrogância e a confiança em forças humanas, reconhecendo limites do poder terreno."],"perguntas_reflexao":["Em que áreas da minha vida tenho depositado confiança em estruturas humanas em vez de confiar em Deus?","Como minha comunidade pode praticar oração confiante diante de ameaças coletivas?"]},"referencias_cruzadas":{"introducao":"Passagens bíblicas que iluminam o evento e sua interpretação teológica.","referencias":[{"passagem":"2 Reis 19:36–37","explicacao":"Relato paralelo que confirma a retirada de Senaqueribe e adiciona detalhes sobre sua morte e sucessão."},{"passagem":"Isaías 37:36","explicacao":"Versículo imediatamente anterior descreve o anjo do Senhor destruindo o exército assírio, fornecendo a causa teológica da retirada."},{"passagem":"2 Crônicas 32:21–22","explicacao":"Outra narração do mesmo episódio que enfatiza a humilhação das nações e a proteção divina de Jerusalém."}]},"simbologia_biblica":{"introducao":"Elementos do verso carregam simbolismos teológicos usados em toda a Escritura.","simbolos":[{"simbolo":"Nínive","significado":"Representa o poder imperial e a arrogância das nações que se opõem a Deus."},{"simbolo":"Retirada/volta","significado":"Sinal de reversão providencial e derrota do opressor como ação da justiça divina."},{"simbolo":"Rei inimigo","significado":"Figura do poder terreno que, embora formidável, está sujeito ao juízo e à vontade de Deus."}]},"interprete_luz_de_cristo":{"introducao":"A leitura cristológica vê em Deus que liberta neste episódio a antecipação da obra redentora de Cristo.","conexao":"Como Cristo atua como protetor e intercessor, este texto prefigura a certeza de que Deus não abandona seu povo; a eficácia da oração e a vitória sobre poderes hostis apontam para a obra redentora e soberana do Senhor Jesus."}}