2reis 15:15

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Explicação Bíblica

Versículo 15: Texto do versículo 15 de 2reis 15.
{"titulo_principal_e_texto_biblico":{"titulo":"2 Reis 15:15 — Menaém e o recurso à Assíria","texto":"Menaém, porém, não se desviou da maldade de seus predecessores; atacou as cidades fortes e todo homem rico em Israel, e forçou a Pul, rei da Assíria, a subir contra a terra; e Menaém se sujeitou a ele e deu-lhe mil talentos de prata para confirmar o seu reino."},"contexto_detalhado":{"introducao":"O versículo descreve a violência política de Menaém e sua dependência de uma potência estrangeira para manter o poder.","contexto_literario_do_livro":"2 Reis narra a história dos reis de Israel e Judá, enfatizando fidelidade ao pacto e consequências do pecado dos reis.","contexto_historico_do_livro":"Compilado pós-exílico a partir de fontes oficiais e tradições, o livro reflete eventos dos séculos X–VI a.C., com preocupação teológica sobre a queda de Israel.","contexto_cultural_do_livro":"A cultura israelita era influenciada por política de clientelismo, cultos concorrentes e práticas de violência como forma de legitimação do poder.","contexto_geografico_do_livro":"O cenário central é o Reino do Norte (Israel) com interações regionais envolvendo Arame, Assíria e Judá.","contexto_teologico_do_livro":"Tema central: aliança e retribuição divina; fidelidade traz bênção, rebelião leva ao juízo e ao fim nacional.","contexto_literario_da_passagem":"Insere-se na lista dos reis de Israel, mostrando caráter e atos de Menaém como causa de declínio moral e político.","contexto_historico_da_passagem":"Menaém reina num período de instabilidade após assassinatos e golpes; Assíria emergia como potência expansionista no século VIII a.C.","contexto_cultural_da_passagem":"Práticas de extorsão e massacre de opositores políticos eram meios usados para estabilidade imediata; submeter-se a potências estrangeiras era tática comum.","contexto_geografico_da_passagem":"Referência a 'subir' da Assíria indica campanha militar vindo do norte/ nordeste, refletindo rotas assírias clássicas.","contexto_teologico_da_passagem_anterior":"Versos anteriores relatam assassinatos e golpes, mostrando ciclo de violência e liderança ímpia em Israel.","contexto_teologico_da_passagem_posterior":"Passagens seguintes mostram continuidade de corrupção e declínio, prenunciando maior pressão assíria sobre o reino.","genero_literario":"Histórico-sobrio com nota cronística; combinação de crônica real e teologia editorial.","autor_e_data":"Compiladores pós-exílicos usando arquivos reais; data final de composição por volta do século VI a.C., com fontes mais antigas.","audiencia_original":"Comunidade israelita/judaica interessada em interpretar a história nacional sob a perspectiva do pacto com Deus.","proposito_principal":"Demonstrar como a infidelidade dos líderes nacionais conduz ao juízo e à perda da autonomia política.","estrutura_e_esboco":"Lista dos atos do rei: caráter moral, violência interna, política externa (submissão a Assíria) e pagamento tributário.","palavras_chave_e_temas":"Violência política, exação, submissão a potências estrangeiras, legitimidade do reinado."},"analise_exegenetica":{"introducao":"Análise verso a verso focada em termos hebraicos e implicações narrativas.","analises":[{"verso":"Menaém não se desviou da maldade","analise":"Termo hebraico para 'maldade' (עָוֹן/רָעָה) indica comportamento contrário à aliança; critica moral editorial típica de 2 Reis."},{"verso":"atacou as cidades fortes e todo homem rico","analise":"Verbo sugere repressão sistemática contra elites e guarnições; prática de intimidação para consolidar poder."},{"verso":"obrigou a Pul, rei da Assíria, a subir... deu-lhe mil talentos de prata","analise":"Submissão e pagamento de 'mil talentos' (quantia enorme) implica tributação, dependência externa e compromisso que reduz soberania nacional."}]},"teologia_da_passagem":{"introducao":"A passagem articula lições sobre pecado, poder e consequências históricas sob perspectiva teológica.","doutrinas":["Soberania de Deus sobre nações e julgamento por infidelidade","Consequências sociais do pecado coletivo e liderança ímpia","Perigo de confiar em alianças humanas em detrimento da confiança no Senhor"]},"temas_principais":{"introducao":"Temas centrais destacam-se na dinâmica política e moral do reinado.","temas":[{"tema":"Violência como método de governo","descricao":"Uso da força interna revela corrupção moral e ruptura com princípios da aliança."},{"tema":"Dependência de potências estrangeiras","descricao":"Submeter-se à Assíria por pagamento demonstra perda de autonomia e consequências nacionais."},{"tema":"Legitimidade e confirmação do rei","descricao":"Pagamento para 'confirmar' o reino aponta para legitimação via poder externo, não por mandato divino."}]},"explicacao_do_versiculo":{"introducao":"Exploração do significado, termos-chave e implicações teológicas.","significado_profundo":"O versículo denuncia um rei que assegura poder por violência e corrupção diplomática, resultando em degradação moral e política para Israel.","contexto_original":"Num contexto de rivalidades regionais e crise interna, líderes buscavam apoio militar externo; tal escolha tem ramificações teológicas e históricas.","palavras_chave":["maldade","cidades fortes","mil talentos"],"interpretacao_teologica":"A ação de Menaém ilustra como o pecado político (violência e dependência estrangeira) provoca o juízo divino e ameaça a continuidade da aliança; teólogos apontam que confiar em poder humano em vez de Deus conduz à ruína nacional e moral."},"personagens_principais":{"introducao":"Personagens centrais e sua relevância narrativa e teológica.","personagens":[{"nome":"Menaém","descricao":"Rei violento do norte que consolida poder por meio de intimidação e subserviência à Assíria, caracterizando liderança ímpia."},{"nome":"Pul (Tiglath-Pileser III)","descricao":"Rei assírio mencionado como executor de pressão externa; representa a potência imperial que influencia destinos nacionais."}]},"aplicacao_contemporanea":{"introducao":"Aplicações práticas para comunidade cristã hoje a partir do exemplo histórico.","pontos_aplicacao":["Líderes cristãos devem rejeitar práticas de violência e corrupção como meios de poder.","A igreja não deve confiar em alianças puramente políticas para segurança, mas em fidelidade a Deus."],"perguntas_reflexao":["De que maneiras buscamos segurança em poderes humanos em vez de em Deus?","Como a comunidade cristã reage quando líderes recorrem à opressão para manter autoridade?"]},"referencias_cruzadas":{"introducao":"Passagens paralelas que iluminam o tema de violência e dependência estrangeira.","referencias":[{"passagem":"2 Reis 16:7-10","explicacao":"Relato de outro rei de Judá (Acaz) que também recorre à Assíria, mostrando padrão de submissão a impérios."},{"passagem":"Isaías 10","explicacao":"Profecia sobre Assíria como instrumento de juízo e, simultaneamente, sob limite divino, oferecendo perspectiva teológica ampla."},{"passagem":"Salmo 146:3-5","explicacao":"Advertência contra confiar em príncipes; exalta depender do Senhor para esperança e segurança."}]},"simbologia_biblica":{"introducao":"Símbolos e imagens presentes no versículo com significado teológico.","simbolos":[{"simbolo":"Cidades fortes","significado":"Representam resistência, ordem social e centros de poder local atacados para consolidar domínio."},{"simbolo":"Mil talentos de prata","significado":"Símbolo de custo exorbitante da submissão política; perda de recursos e autonomia por segurança imediata."}]},"interprete_luz_de_cristo":{"introducao":"Leitura cristológica e pastoral do texto à luz de Cristo.","conexao":"Cristo contrapõe-se ao ciclo de violência e poder humano ao oferecer reino caracterizado por justiça e serviço; discípulos são chamados a rejeitar práticas de opressão e a confiar no Senhor como fonte de legitimação."}}