2reis 14:14

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Explicação Bíblica

Versículo 14: Texto do versículo 14 de 2reis 14.
{"titulo_principal_e_texto_biblico":{"titulo":"2 Reis 14:14 — Resumo da Versão em Português Brasileiro","texto":"Jeoás, rei de Israel, tomou de Amazias, rei de Judá, o despojo: prata, ouro, os vasos da casa do Senhor, e os filhos do rei, e tudo o que haviam trazido de Edom; então Jeoás voltou a Samaria."},"contexto_detalhado":{"introducao":"A passagem relata o desfecho militar entre Amazias (Judá) e Jeoás/Jeoás (Israel), enfatizando as consequências materiais e políticas da humilhação de Judá.","contexto_literario_do_livro":"2 Reis narra a história dos reis de Israel e Judá, focando em julgamento divino, fidelidade à aliança e consequências políticas do pecado.","contexto_historico_do_livro":"Composto a partir de fontes oficiais e crônicas, o livro reflete a época pós-exílica e registros anteriores; analistas como F.F. Bruce situam-no como conservação historiográfica para ensinar fidelidade.","contexto_cultural_do_livro":"Monarquias do Levante operavam por dinastia, tratado de vassalagem e captação de despojos de guerra; o saque de objetos do templo tinha forte carga religiosa e política.","contexto_geografico_do_livro":"Os eventos ocorrem em territórios de Judá e Israel, com deslocamentos até Samaria, capital do reino do Norte, e localidades fronteiriças como Edom.","contexto_teologico_do_livro":"Tema central: fidelidade a Yahweh como critério de prosperidade; juízo e restauração aparecem conforme a obediência e a ação profética.","contexto_literario_da_passagem":"Integra o ciclo sobre Amazias (cap. 14) que contrasta confiança política humana com dependência de Deus; é paralelo ao relato em 2 Crônicas 25.","contexto_historico_da_passagem":"Reflete práticas políticas do século VIII–VII a.C., quando confrontos entre reinos vizinhos e tomada de reféns eram comuns; críticos citam registros assírios como pano de fundo diplomático.","contexto_cultural_da_passagem":"Saque dos objetos do templo simboliza não só ganho econômico, mas deslegitimação religiosa do derrotado; honra e soberania eram demonstradas por prisões de membros da casa real.","contexto_geografico_da_passagem":"A ação finaliza-se em Samaria, centro administrativo e simbólico de Israel; o retorno com despojos reforça a autoridade de Jeoás sobre territórios contestados.","contexto_teologico_da_passagem_anterior":"A passagem anterior mostra o pecado de Amazias ao confiar na força militar e provocar Israel, trazendo juízo divinamente permitido.","contexto_teologico_da_passagem_posterior":"Os versículos seguintes relatam consequências políticas e econômicas para ambos os reinos, e inserirão avaliação moral do rei conforme fidelidade a Deus.","genero_literario":"Narrativa histórica com elementos teológicos e juiciosos, típica da historiografia bíblica antiga.","autor_e_data":"Tradição atribui compilação a fontes proféticas e crônicas; estudiosos colocam a redação final no período pós-exílico (séculos VI–V a.C.).","audiencia_original":"Comunidades judaicas interessadas em preservação da memória nacional e instrução moral-teológica.","proposito_principal":"Mostrar como decisões políticas e orgulho levam ao juízo e à perda, enfatizando a soberania de Deus sobre reis e nações.","estrutura_e_esboco":"Relato: apresentação do conflito, batalha, derrota, saque e retorno a Samaria; sequência paralela em Crônicas oferece complemento.","palavras_chave_e_temas":"Despojo, vasos do templo, reféns, humilhação, soberania política e religiosa."},"analise_exegenetica":{"introducao":"Exegese focaliza termos centrais e funções narrativas: 'vasos da casa do Senhor', 'filhos do rei' e 'despojo', relacionando a gramática e implicações teológicas.","analises":[{"verso":"14","analise":"O verbo principal indica ação decisiva de Jeoás ao tomar 'vasos da casa do Senhor' e 'filhos do rei', que na cultura antiga representam legitimidade e subjugação; comentaristas como Keener e NICOT observam que tal ato simboliza derrota total e transferência de prestígio político-religioso."}]},"teologia_da_passagem":{"introducao":"A passagem articula teologia do juízo histórico e implicações da confiança humana versus autoridade divina.","doutrinas":["Juízo histórico: Deus permite consequências políticas quando o povo/rei se afasta da aliança.","Soteriologia prática: fidelidade gera estabilidade; orgulho gera humilhação.","Cristologia tipológica: rei terreno como imagem imperfeita da verdadeira realeza divina."]},"temas_principais":{"introducao":"Temas centrais emergem da narrativa bélica e do saque do templo.","temas":[{"tema":"Orgulho e Queda","descricao":"A confiança em forças humanas leva à provocação e à perda; Amazias é advertido antes de sofrer humilhação."},{"tema":"Soberania e Juízo","descricao":"A vitória de Jeoás demonstra que Deus utiliza eventos políticos para cumprir juízo e ensinar fidelidade."},{"tema":"Simbologia do Templo","descricao":"Os vasos do templo, ao serem levados, simbolizam a retirada de proteção e honra religiosa."}]},"explicacao_do_versiculo":{"introducao":"O versículo descreve concretamente as consequências materiais e simbólicas da derrota de Judá diante de Israel.","significado_profundo":"Mais que saque econômico, o ato retira legitimidade religiosa e social de Amazias, mostrando como a política e a religião se entrelaçam na teologia bíblica.","contexto_original":"Num contexto de monarquias do antigo Oriente Próximo, tomar despojos e reféns era prática diplomática que confirmava submissão e garantia vantagem estratégica.","palavras_chave":["vasos da casa do Senhor","filhos do rei","despojo"],"interpretacao_teologica":"Teologicamente, o episódio ilustra que Deus julga reinos por meio de decisões humanas e que a perda de artefatos sagrados aponta para uma crise espiritual; autores como Martyn Lloyd-Jones e R.C. Sproul entendem tais episódios como advertências morais com aplicação pastoral."},"personagens_principais":{"introducao":"Três atores principais concentram o significado narrativo e simbólico do versículo.","personagens":[{"nome":"Jeoás (Jeoás) — rei de Israel","descricao":"Figura victoriosa que age politicamente para afirmar domínio; sua ação revela realpolitik e aproveitamento da derrota do rival."},{"nome":"Amazias — rei de Judá","descricao":"Vítima da própria arrogância política; perde honra, bens e pessoas da sua casa, simbolizando queda dinástica."},{"nome":"Casa do Senhor (templo)","descricao":"Representada pelos vasos; seu profano deslocamento revela crise de legitimidade religiosa e consequências espirituais."}]},"aplicacao_contemporanea":{"introducao":"A lição transborda para liderança, humildade e cuidado com a religiosidade que se confunde com poder político.","pontos_aplicacao":["Líderes devem evitar orgulho e decisões precipitadas que levem à perda de confiança e recursos.","A proteção religiosa não é garantia automática contra consequências políticas quando há desobediência.","Cuidar dos símbolos religiosos com reverência e não como instrumentos de prestígio pessoal."],"perguntas_reflexao":["Em que áreas pessoais ou institucionais temos confiado mais em força do que em fidelidade a Deus?","Como nossa comunidade reage quando símbolos religiosos são instrumentalizados para poder político?","Que medidas práticas promovem humildade e responsabilidade na liderança?"]},"referencias_cruzadas":{"introducao":"Passagens paralelas e complementares ajudam a entender o relato histórico e teológico.","referencias":[{"passagem":"2 Crônicas 25:23-24","explicacao":"Relato paralelo que descreve o confronto entre Amazias e Jeoás, confirmando detalhes históricos e oferecendo matizes litúrgicos adicionais."},{"passagem":"1 Samuel 4:11","explicacao":"Embora distinto, o deslocamento de objetos sagrados por derrotas militares lembra a fragilidade da proteção divina quando há falta de fidelidade."},{"passagem":"Salmos 78:61–64","explicacao":"Poética reflexão sobre a punição nacional e profanação do santuário como consequência do pecado coletivo."}]},"simbologia_biblica":{"introducao":"Símbolos no versículo carregam sentido teológico imediato e tipológico.","simbolos":[{"simbolo":"Vasos da casa do Senhor","significado":"Presença, culto e legitimidade; sua remoção simboliza perda de bênção e autoridade espiritual."},{"simbolo":"Filhos do rei (reféns)","significado":"Submissão política e garantia de paz forçada; representam a desonra dinástica."},{"simbolo":"Retorno a Samaria com despojos","significado":"Triunfo político que também funciona como mensagem ideológica sobre quem detém poder e proteção."}]},"interprete_luz_de_cristo":{"introducao":"À luz de Cristo, o episódio aponta para a verdadeira realeza e restauração que só Ele garante.","conexao":"Cristo, como Rei justo, reorienta a soberania: a verdadeira autoridade não se mantém por saque ou orgulho, mas por humildade, justiça e redenção, convidando líderes e povos ao arrependimento e à renovação de confiança em Deus."}}