2reis 13:13

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Explicação Bíblica

Versículo 13: Texto do versículo 13 de 2reis 13.
{"titulo_principal_e_texto_biblico":{"titulo":"2 Reis 13:13","texto":""},"contexto_detalhado":{"introducao":"Este versículo situa-se no desfecho da vida do profeta Eliseu e nas interações entre o profeta e o rei de Israel, num ambiente de conflito com a Síria. A passagem reflete temas de liderança, cessação de um ministério profético e a continuidade da promessa de Deus através de sinais.","contexto_literario_do_livro":"2 Reis narra o período dos reis de Israel e Judá com ênfase na fidelidade a Deus e nas consequências da apostasia. O livro combina relatos históricos, teológicos e teofânicos para mostrar a ação soberana de Deus na história de Israel.","contexto_historico_do_livro":"Composto após o exílio, o livro reflete memórias de crises políticas e religiosas entre os séculos IX–VI a.C., preservando tradições sobre profetas como Elias e Eliseu. Essas tradições tinham função didática para uma comunidade pós-exílica em reconstrução.","contexto_cultural_do_livro":"O ambiente cultural é o antigo Oriente Próximo, marcado por reinos rivais, práticas religiosas sincréticas e uma economia e diplomacia militar intensas. Profetas eram figuras públicas que afirmavam a vontade divina frente a reis e povos.","contexto_geografico_do_livro":"A ação decorre no Reino do Norte (Israel), com eventos centrados em Samaria, áreas fronteiriças e campos de batalha contra Arã/Síria. Lugares como Apém/Caqor e Afec são relevantes para os confrontos militares mencionados.","contexto_teologico_do_livro":"Tema central: fidelidade ao Senhor vs. idolatria; Deus age por sua aliança para julgar e salvar, usando juízos e misericórdias. O ministério profético confirma que a história está subordinada ao propósito divino.","contexto_literario_da_passagem":"A passagem pertence ao ciclo final sobre Eliseu, que combina narrativa biográfica e sinais milagrosos, culminando na transmissão simbólica de autoridade ao rei. A literatura usa atos simbólicos para transmitir promessa e julgamento.","contexto_historico_da_passagem":"Historicamente situa-se num período de conflito contínuo entre Israel e Arã, quando reis israelitas buscavam retomar territórios. O relato preserva memórias de episódios onde profetas guiavam respostas nacionais.","contexto_cultural_da_passagem":"Gestos rituais (lágrimas, imposição de mãos, atos simbólicos com armas) eram meios legitimizadores de autoridade e bênção na cultura do Oriente Próximo. Tal simbologia comunicava realidades espirituais por meio de sinais físicos.","contexto_geografico_da_passagem":"Os eventos ocorrem no palácio real e no entorno do território israelita, com referências a localidades fronteiriças onde os conflitos com a Síria aconteciam. Isso reforça a dimensão política da cena.","contexto_teologico_da_passagem_anterior":"O trecho anterior mostra a autoridade profética de Eliseu e a fidelidade parcial dos reis, indicando que a vitória depende da ação divina mais do que da habilidade humana. Teólogos como F.F. Bruce destacam a função de Eliseu como mediador da promessa de Deus.","contexto_teologico_da_passagem_posterior":"Os versículos posteriores descrevem sinais de vitória parcial e a limitação da restauração nacional, enfatizando que bênçãos divinas podem ser recebidas parcialmente quando a fé e a liderança são incompletas. John Stott e outros enfatizam a tensão entre promessa e cumprimento.","genero_literario":"Narrativa histórica-teológica com elementos de literatura profética e atos simbólicos.","autor_e_data":"Tradição atribui a compiladores da corte ou profetas posteriores, com redação final pós-exílica; data probable entre o século VI–V a.C. Autor concreto desconhecido.","audiencia_original":"Comunidade israelita/judaica pós-exílica interessada em entender a história e a vontade de Deus através de seus líderes e profetas.","proposito_principal":"Mostrar como Deus governa a história por meio de Seus profetas e como a fidelidade ou infidelidade dos líderes afeta o destino nacional.","estrutura_e_esboco":"Parte do ciclo final sobre Eliseu: relatos de ministério, curas e sinais; culmina na sua morte e numa ação simbólica que transmite promessa ao rei.","palavras_chave_e_temas":"profeta, morte de Eliseu, autoridade simbólica, guerra contra a Síria, mão colocada, sinal profético."},"analise_exegenetica":{"introducao":"A análise textual considera variantes e o uso de atos simbólicos; há cuidado com diferenças de cópias e traduções. Comentadores como NICOT e WBC ressaltam leitura atenta das formas verbais e da função dos gestos.","analises":[{"verso":"2 Reis 13:13","analise":"Há variantes textuais sobre o que exatamente ocorre no versículo; o texto relata um gesto final ligado ao ministério de Eliseu e à transmissão simbólica de autoridade ao rei. Exegetas como Craig Keener e R. C. Sproul sublinham que atos físicos (mãos, arcos, flechas) comunicam promessa de Deus mais que capacidades militares humanas."}]},"teologia_da_passagem":{"introducao":"A teologia da passagem trata da mediação profética, soberania divina sobre guerras e da natureza comunicativa dos sinais. A cena revela que bênçãos são concedidas por Deus através de Seus servos, mas também sujeitas à resposta humana.","doutrinas":["Soberania de Deus na história","Ministério profético como mediação da palavra de Deus","A relação entre fé humana e cumprimento parcial das promessas"]},"temas_principais":{"introducao":"Destacam-se temas de autoridade profética, continuidade da promessa e limitação humana. Cada tema aponta para implicações éticas e comunitárias.","temas":[{"tema":"Autoridade profética","descricao":"O profeta age como mediador visível da vontade divina; gestos comunicam bênção e julgamento."},{"tema":"Soberania divina e intervenção","descricao":"A vitória sobre inimigos é apresentada como obra de Deus, não apenas de esforços humanos."},{"tema":"Limitação humana","descricao":"Resultados parciais lembram que a restauração completa depende da fidelidade coletiva e da graça divina."}]},"explicacao_do_versiculo":{"introducao":"Uma explicação cuidadosa considera o simbolismo do gesto, a situação política e o papel de Eliseu como profeta. Teólogos como Martyn Lloyd-Jones enfatizam a centralidade da graça comunicada através de mensageiros humanos.","significado_profundo":"O versículo expressa que a presença e o gesto do profeta representam a intervenção de Deus na história; mesmo na morte, o profeta confere legitimidade e promessa. Há uma tensão entre promessa divina e a capacidade de recepção humana.","contexto_original":"Originalmente, leitores ouviriam esse episódio como confirmação de que Deus age por meios concretos e comunicáveis; o ato físico valida a esperança nacional frente aos inimigos. A cena reflete práticas simbólicas do Oriente Próximo usadas para transmitir autoridade.","palavras_chave":["profeta","gesto simbólico","intervenção divina"],"interpretacao_teologica":"Teologicamente, o versículo aponta que a mediação profética é instrumento da graça; a bênção não é automática, depende do cânon divino e da resposta humana. Autores como Hernandes Dias Lopes e Augustus Nicodemus destacam que sinais confirmam a palavra, mas não substituem arrependimento e obediência."},"personagens_principais":{"introducao":"Personagens simbolizam papéis teológicos: o profeta como mediador e o rei como receptor da promessa pública. Cada figura ilustra responsabilidades espirituais e políticas.","personagens":[{"nome":"Eliseu","descricao":"Profeta e sucessor de Elias, figura de mediação cuja presença e atos conferem autoridade e promessa divina."},{"nome":"Rei de Israel (Jeoás/Joás)","descricao":"Monarca que recebe o gesto profético; sua resposta e liderança determinam o grau de restauração nacional."}]},"aplicacao_contemporanea":{"introducao":"A passagem desafia líderes e comunidades a reconhecerem a mediação dos servos de Deus e a depender da soberania divina na vida coletiva. Aplicações práticas envolvem humildade, oração e obediência.","pontos_aplicacao":["Líderes devem buscar validação divina através da oração e submissão a conselhos piedosos.","Igrejas valorizam ministros que apontam para Deus, lembrando que sinais nunca substituem fé perseverante.","Ação comunitária e arrependimento são necessários para o pleno cumprimento das promessas divinas."],"perguntas_reflexao":["Como reconhecemos e obedecemos à autoridade profética legítima hoje?","Que gestos ou práticas em nossa comunidade apontam para a ação soberana de Deus?"]},"referencias_cruzadas":{"introducao":"Passagens relacionadas iluminam o papel dos profetas e a natureza dos sinais como confirmação da palavra de Deus. Referências escolhem textos que tratam de morte de profetas e sinais simbólicos.","referencias":[{"passagem":"1 Reis 19:16","explicacao":"Designação de sucessor profético (Elias a Eliseu) mostra continuidade ministerial e transmissão de autoridade."},{"passagem":"2 Reis 2:23-25","explicacao":"Outros episódios da vida profética de Eliseu evidenciam sua autoridade e a tensão entre resposta popular e ação divina."},{"passagem":"Isaías 7:14","explicacao":"Uso de sinais simbólicos para comunicar promessas divinas, apontando para leitura teológica sobre sinais e sua finalidade."}]},"simbologia_biblica":{"introducao":"Símbolos físicos na narrativa comunicam realidades espirituais e funcionam como selos da promessa divina. A simbologia reflete práticas culturais e teológicas antigas.","simbolos":[{"simbolo":"Imposição de mãos","significado":"Transmissão de bênção, autoridade ou comissionamento do divino através do mediador humano."},{"simbolo":"Arco e flechas (quando presentes no ciclo)","significado":"Imagem da vitória e do juízo divino, apontando que a luta militar é interpretada como obra de Deus."}]},"interprete_luz_de_cristo":{"introducao":"À luz de Cristo, a mediação profética aponta para o único Mediador definitivo, Jesus Cristo, que realiza plenamente as promessas. O Novo Testamento situa profetas como prenúncios da obra redentora de Cristo.","conexao":"Cristo encerra e cumpre a dinâmica de mediação e sinal: onde profetas eram sinais temporários, Jesus é a Palavra encarnada que assegura cumprimento pleno; assim, a dependência do Senhor e a obediência comunitária continuam centrais."}}