Explicação Bíblica
Versículo 36: Texto do versículo 36 de 2cronicas 36.
{"titulo_principal_e_texto_biblico":{"titulo":"2 Crônicas 36: (verso 36 inexistente) — análise do final do livro","texto":"Não existe o versículo 36 no capítulo 36 de 2 Crônicas; o capítulo termina no versículo 23 que relata o decreto de Ciro e o retorno dos judeus a Jerusalém (2 Cr 36:22-23)."},"contexto_detalhado":{"introducao":"Explicação do contexto amplo do livro e foco no encerramento histórico-teológico do capítulo 36, destacando o versículo final 23 como coda literária.","contexto_literario_do_livro":"2 Crônicas pertence à historiografia dos Deuteronomistas pós-exílica, recontando a história de Judá com ênfase no templo, culto e fidelidade a Deus.","contexto_historico_do_livro":"Compilado provavelmente no período pós-exílico (século V a.C.), refletindo sobre causas do exílio e restauração sob persas.","contexto_cultural_do_livro":"Foco no culto centralizado em Jerusalém e nas práticas sacerdotais; literatura orientada a comunidade pós-exílica restabelecendo identidade religiosa.","contexto_geografico_do_livro":"Cobre a terra de Judá, Jerusalém e exílio na Babilônia, culminando com o retorno patrocinado pelo Império Persa.","contexto_teologico_do_livro":"Teologia da retribuição: fidelidade resulta em bênção, infidelidade em julgamento; restauração como demonstração da misericórdia de Deus.","contexto_literario_da_passagem":"O final do livro funciona como epílogo, conectando o julgamento (exílio) à esperança (decreto de Ciro) e explicando o propósito redentor da narrativa.","contexto_historico_da_passagem":"Refere-se ao decreto de Ciro, rei da Pérsia (539–530 a.C.), que permitiu o retorno dos exilados e a reconstrução do templo.","contexto_cultural_da_passagem":"Mostra interação entre política imperial persa e as comunidades locais; prática de permitir repatriamento e restauração de cultos locais.","contexto_geografico_da_passagem":"Situa-se entre Babilônia, Pérsia e Jerusalém, com movimento físico do exílio de volta à terra ancestral.","contexto_teologico_da_passagem_anterior":"Versículos anteriores narram a apostasia de Judá, destruição de Jerusalém e exílio como juízo divino.","contexto_teologico_da_passagem_posterior":"Não há posterior no livro; versículo final age como esperança escatológica e ponte para a restauração histórica.","genero_literario":"Historiografia teológica e crônica pós-exílica com elementos sacerdotais e litúrgicos.","autor_e_data":"Autor tradicionalmente anônimo, provável compilador sacerdotal ou levítico, datado ao período pós-exílico (século V a.C.).","audiencia_original":"Comunidade judaica retornada do exílio e diáspora, buscando identidade e orientação religiosa.","proposito_principal":"Explicar as causas do exílio e afirmar a soberania de Deus na restauração através de instrumentos políticos como Ciro.","estrutura_e_esboco":"Livro segue reinados de Davi a Zedequias, com ênfase em templo/ culto; capítulo 36 funciona como conclusão e epílogo histórico-teológico.","palavras_chave_e_temas":"Exílio, juízo, arrependimento (ausente), misericórdia, decreto de Ciro, retorno, restauração."},"analise_exegenetica":{"introducao":"Análise textual focalizada no versículo final canônico (2 Cr 36:23) por ausência do versículo 36; considerações linguísticas e intertextuais.","analises":[{"verso":"2 Crônicas 36:23","analise":"O verso declara o edito de Ciro autorizando o retorno e a reconstrução do templo, ecoando Esdras 1:1-4; termos hebraicos para 'decreto' e 'templo' ressaltam autoridade política e propósito religioso. Teólogos como F.F. Bruce e NICOT observam que o cronista adapta a proclamação persa para enfatizar a ação providencial de Deus; linguística mostra formulação típica de inscrição real adaptada ao relato sacerdotal."}]},"teologia_da_passagem":{"introducao":"Reflexão sobre as implicações teológicas do fecho cronístico: juízo seguido de restauração providencial.","doutrinas":["Soberania de Deus sobre as nações e reis","Julgamento como consequência da infidelidade","Restauração e esperança messiânica/escatológica"]},"temas_principais":{"introducao":"Temas centrais extraídos do encerramento do livro e sua aplicação teológica.","temas":[{"tema":"Soberania divina","descricao":"Deus governa eventos históricos usando reis estrangeiros para cumprir seu propósito de restauração."},{"tema":"Julgamento e misericórdia","descricao":"O exílio é juízo por pecado, mas o retorno demonstra misericórdia e fidelidade às promessas."},{"tema":"Restauração do culto","descricao":"A reconstrução do templo simboliza a restauração da relação entre Deus e seu povo."}]},"explicacao_do_versiculo":{"introducao":"Interpretação aprofundada do versículo final canônico como substituto do verso inexistente pedido.","significado_profundo":"O edito de Ciro representa uma virada histórica: o julgamento não é definitivo; Deus reestabelece a comunidade religiosa e cumpre promessas abraâmicas e davídicas.","contexto_original":"Endereçado a comunidade pós-exílica familiarizada com as cortes persas; cronista incorpora linguagem imperial para legitimar o retorno e ligar a ação política à vontade divina.","palavras_chave":["decreto","Ciro","templo"],"interpretacao_teologica":"Teologicamente, o verso sublinha que Deus dirige a história e concede oportunidades de restauração, apontando também para esperança futura em Cristo como consumador da restauração definitiva."},"personagens_principais":{"introducao":"Identificação e breve descrição dos atores relevantes no desfecho cronístico.","personagens":[{"nome":"Ciro, rei da Pérsia","descricao":"Instrumento histórico-político mencionado como autor do edito que permitiu o retorno e a reconstrução do templo; visto pelo cronista como servo providencial de Deus."},{"nome":"Povo judeu exilado/retornante","descricao":"Comunidade que sofreu julgamento por infidelidade e recebe autorização para restaurar culto e reconstruir o templo."},{"nome":"O cronista","descricao":"Autor-teólogo que reinterpreta eventos históricos para enfatizar a ação soberana e misericordiosa de Deus."}]},"aplicacao_contemporanea":{"introducao":"Implicações práticas para a igreja e indivíduos hoje a partir do tema de juízo e restauração.","pontos_aplicacao":["Reconhecimento da soberania de Deus sobre líderes e eventos políticos, confiando nEle em tempos de mudança.","Convite ao exame de consciência: o juízo disciplina e a restauração requer arrependimento e fidelidade comunitária.","Valorização do culto e da adoração pública como sinais da restauração espiritual."],"perguntas_reflexao":["Como percebemos a ação soberana de Deus em decisões políticas contemporâneas?","Quais práticas comunitárias precisam ser restauradas para refletir fidelidade a Deus?","De que maneira encaramos a disciplina divina como oportunidade para arrependimento e renovação?"]},"referencias_cruzadas":{"introducao":"Passagens que iluminam o significado do edito e a teologia da restauração.","referencias":[{"passagem":"Esdras 1:1-4","explicacao":"Relato paralelo e fonte primária do edito de Ciro; Esdras fornece formulações oficiais que o cronista adapta para enfatizar a ação divina."},{"passagem":"Isaías 45:1","explicacao":"Profecia que chama Ciro de 'ungido' para realizar a libertação de Israel, sublinhando leitura teológica de governantes estrangeiros como instrumentos de Deus."},{"passagem":"Salmo 137","explicacao":"Expressa o lamento do exílio e a saudade de Jerusalém, contexto emocional que torna o retorno narrado em 2 Cr 36 mais significativo."}]},"simbologia_biblica":{"introducao":"Símbolos presentes no encerramento e seu significado teológico.","simbolos":[{"simbolo":"Templo","significado":"Centro da presença de Deus e restauração da comunhão entre Deus e o povo."},{"simbolo":"Decreto de Ciro","significado":"Sinal de restauração providencial e da utilização de instrumentos seculares pelo propósito divino."},{"simbolo":"Retorno","significado":"Restauração nacional e espiritual, imagem de salvação e esperança cumprida."}]},"interprete_luz_de_cristo":{"introducao":"Leitura cristológica do epílogo cronístico que conecta restauração histórica a obra de Cristo.","conexao":"O retorno e a reconstrução do templo prefiguram a reconciliação definitiva em Cristo, que restaura a união entre Deus e humanidade e inaugura o verdadeiro templo: sua pessoa e corpo redimido."}}